“São muito diferentes! Na Argentina, é um futebol muito mais físico. O futebol brasileiro não tem tanto contato. E os jogadores, fisicamente, são mais fortes do que em qualquer parte do mundo, eu acho. São mais velozes, mais técnicos, mas é um futebol que, se eu for dizer a diferença em relação ao argentino, é que não tem tanto toque. E um futebol muito bonito, muito equilibrado, que muda muito. E que se vive, como na Argentina, com um grau de intensidade total”, elogiou Coudet.
O técnico enxerga mais diferenças entre o futebol sul-americano e o espanhol. “No futebol espanhol, há uma diferença na velocidade, principalmente na tomada de decisões, em como a bola corre, na velocidade em que a bola é tocada. Bem todos têm suas características, e são todos diferentes”, analisou o treinador.
Coudet ainda comentou sobre a saída do Internacional para o Celta. Na ocasião, o time gaúcho liderava o Campeonato Brasileiro, mas ainda assim havia muita pressão nos bastidores sobre o treinador. Segundo o argentino, ele apreciou bastante o clube e a cidade de Vigo.
“Eu gostei da cidade, do clube. Isso com certeza teve muito a ver com a minha escolha, para eu tomar essa decisão. É tudo muito rápido. Eu estava no Brasil, na primeira colocação e pouco tempo depois estava na Espanha com uma equipe na última posição. Mas sempre tive muita confiança de que a equipe poderia reagir, e foi o que aconteceu”, relembrou.
“Como treinador é minha primeira experiência, não apenas na Europa, mas a primeira vez que não participei da formação do elenco, não fiz uma pré-temporada. É um desafio a mais para continuar crescendo. O bom de ter treinado em ligas diferentes é aprender a se adaptar. E claro que te leva a um crescimento. Isso te enriquece como pessoa, com certeza”, comentou Coudet.
Da 20.ª colocação entre os 20 times do Campeonato Espanhol, Coudet levou o Celta atualmente ao 10.º lugar, 11 pontos acima da zona de rebaixamento.
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