Inicialmente, Terra foi convocado como testemunha na CPI, mas, após acordo com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o requerimento foi transformado em convite. A convocação de um deputado no Senado poderia ser questionada na outra Casa Legislativa.
Na mesma sessão, estava prevista a votação de a quebra dos sigilo telefônico, fiscal e bancário de gestoras de unidades de saúde do Rio de Janeiro e de empresas do empresário Carlos Wizard. Essa etapa, porém, foi adiada para quarta-feira, dia 23.
O deputado e ex-ministro da Cidadania deve ser questionado pelos senadores sobre o “gabinete paralelo” e o incentivo a posturas com o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid e se e como assessorou o chefe do Planalto na crise e a aposta na imunidade de rebanho, defendida por Bolsonaro.
“O presidente da República várias vezes externou essa mesma opinião (imunidade por transmissão) e nos parece que ele (Terra) é o grande influenciador dessa estratégia que, na minha visão, é uma estratégia criminosa”, disse o senador Humberto Costa (PT-PE) em coletiva de imprensa antes da reunião de hoje.
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