Marques assumiu a autoria de um documento interno apontando suposta supernotificação de mortes por covid-19 no Brasil, usado pelo presidente Jair Bolsonaro para questionar o número de óbitos. Ele admitiu que as informações não eram oficiais e que não apontavam para conclusões sustentadas.
O auditor relatou que seu pai, Ricardo Silva Marques, foi quem encaminhou o levantamento ao presidente. Além disso, o depoente indicou que o documento foi adulterado antes de ser usado por Bolsonaro. Para integrantes da CPI, o chefe do Planalto cometeu crime ao usar o documento modificado atribuindo falsamente um caráter oficial ao levantamento paralelo.
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