Um dos pontos investigados pela CPI é o valor que o Ministério da Saúde aceitou pagar pela dose, de US$ 15 – a mais cara entre os imunizantes adquiridos pelo Brasil. Como revelou o Estadão/Broadcast, em reunião técnica do Ministério da Saúde com representantes da Bharat e da Precisa Medicamentos, foi registrado na “Memória do Encontro” o valor de US$ 10 por dose. Emanuela negou que uma oferta com esse valor teria sido apresentada ao governo, e que existia apenas uma expectativa por esse preço, ou até mesmo menor.
Durante o depoimento, Emanuela também confrontou as versões apresentadas à CPI da Covid pelos funcionários do Ministério da Saúde. O servidor Luis Ricardo Miranda e o consultor técnico William Amorim afirmaram que a Precisa enviou à pasta no dia 18 de março a primeira invoice da compra da vacina, enquanto que a empresa alega que encaminhou apenas no dia 22 daquele mês. Em razão disso, Emanuela afirmou ainda que os irmãos Miranda mentiram à CPI ao falar que a invoice foi apresentada em reunião com o presidente Jair Bolsonaro no dia 20 de março.
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