Queiroga não quis manifestar sobre sua opinião a respeito da utilização da cloroquina no tratamento de pacientes com covid-19. A medida é uma das bandeiras defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro, mesmo sem que haja eficácia comprovada do medicamento.
Ao assumir uma postura de defensor do governo e, diante da pressão dos senadores, o ministro seguiu uma estratégia de apenas responder perguntas relativas à sua gestão na pasta, ou seja, de março pra cá.
Para o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), Queiroga repetiu algumas vezes que não poderia opinar sobre determinados assuntos para não divergir do governo. “Fica patente que o ministro discorda, mas não tinha como dizer na CPI que divergia daquilo. Entendo essa limitação, mas me parece que esse depoimento foi importante para entendermos a sequência da atuação na pandemia”, disse.
Sobre o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou que ele está “determinado a não comparecer” à CPI. “Me parece que há determinação de Pazuello não comparecer essa comissão”, disse.
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