O argentino defende que é preciso ter mais paciência com o time, já que ele acredita que a situação só vai melhorar se houver tempo para trabalhar e corrigir os erros. Tudo isso foi dito em tom de desabafo, com o treinador deixando claro que está incomodado com o cenário atual.
“Sabemos perfeitamente a situação crítica do São Paulo. A história do São Paulo é muito maior do que a realidade de hoje. Neste momento, em uma situação muito difícil, estamos tentando construir um São Paulo melhor. Eu não sei se vou estar aqui para ver esse São Paulo. Mas, seguramente, estou aqui para construir um São Paulo melhor. Precisamos de tempo, porque não temos dinheiro”, comentou.
Crespo pontuou as críticas dizendo que a crise são-paulina é carregada em uma “mochila de muitos anos atrás” e que não há como resolver isso de uma hora para outra. Apesar disso, reforçou que segue motivado para e que quando chegou à capital paulista sabia que encontraria dificuldades.
“Se quisesse tranquilidade, eu ficava em casa. Sabíamos que acertar o trabalho no São Paulo era difícil, sobretudo em razão da situação financeira. Os problemas que estão aqui ficam aqui. Como resolve isso? Com potencial econômico. Com potencial econômico, é mais fácil resolver os problemas. Vamos continuar a trabalhar juntos, a diretoria pagando dívidas, nós sendo competitivos dentro do possível. Aconteceu algo extraordinário, o Paulistão, que na minha visão, é muito pequeno para a história do São Paulo, mas muito importante para o presente”, avaliou.
A derrota para o Fortaleza deixou o São Paulo estacionado nos 11 pontos, ainda bastante próximo da zona de rebaixamento. O time volta a campo já na terça-feira, mas para jogar a rodada de volta das oitavas de final da Copa Libertadores, contra o Racing, na Argentina, após empate por 1 a 1 no Morumbi. O próximo jogo pelo Brasileirão é contra o Flamengo, no próximo domingo.
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