“O resultado é maior e não retrata o que foi o jogo. Tem que parabenizar o Flamengo e o Renato (Gaúcho). O placar foi muito maior do que foi o jogo. Acredito que melhoramos em alguns aspectos e tivemos a chance de ganhar ou empatar. Aconteceram situações no jogo, como o Bruno Henrique surpreendendo”, afirmou Crespo, falando do atacante flamenguista que marcou três gols.
O treinador do São Paulo também falou sobre a falta de atenção de sua equipe na reta final do jogo. Foi neste período em que o Flamengo construiu o elástico placar. “É uma coisa que me preocupa e que também é circunstância do jogo porque passamos à frente no placar com uma bola parada, mas tivemos uma pequena distração. Quando você tem uma pequena distração contra grandes adversários, o preço sai muito caro. Depois, é futebol. O jogo era muito equilibrado, mas Bruno Henrique fez um grande gol. Tentamos continuar, tivemos alguma outra chance, mas eles foram muito completos”, prosseguiu.
O argentino comentou sobre a confusão causada entre integrantes dos bancos de reservas de Flamengo e São Paulo no segundo tempo. O preparador físico do time paulista, Alejandro Kohan, ficou irritado com uma provocação após o terceiro gol da equipe carioca e foi expulso. Márcio Tannure, médico rubro-negro, também levou o cartão vermelho.
“A situação foi simples. Na vida, como no jogo, uns sabem perder e outros ganhar. Infelizmente o Flamengo tem o profissional Márcio Tannure, que faltou com respeito ao meu banco, com palavras e gestos. Acredito que Renato e seus atletas são grande como o Flamengo e temos que parabenizar. Infelizmente, dentro do Flamengo tem um profissional, um médico, que tinha que dar um exemplo e fez tudo isso. Provocou, e a reação foi essa. Não só falando, mas fisicamente”, criticou Crespo.
“Infelizmente, estamos no mundo do futebol e temos que suportar. Espero que um clube grande como o Flamengo e a confederação (CBF) não aceite ter gente mal-educada trabalhando no futebol”, completou o treinador argentino.
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