Em busca de encontrar uma escalação equilibrada para o São Paulo, o treinador argentino vem deixando no banco de reservas alguns jogadores que chegaram ao clube com certo status. É o caso de Éder e Benítez, que não foram aproveitados contra o Atlético. Questionado especificamente sobre a situação de Éder, Crespo falou sobre o assunto de uma forma mais ampla.
“Todos temos que conviver com isso, Aqui, a primeira coisa é o São Paulo, antes de todos, antes de mim, antes de Benítez, de Rigoni, de Calleri, de Eder, de Volpi, de Arboleda, de todos. Se alguma pessoa pensa que tem mais direitos de jogar pelo nome que tem aqui, está equivocado. Temos que nos classificar para a Libertadores, pensamentos individuais não vão agregar nada ao grupo. Neste caso, não aconteceu nada, mas a filosofia é essa”, afirmou.
No empate de sábado, o técnico fez quatro substituições, a primeira delas aos 34 minutos do segundo tempo e as outras três após os 39. Segundo ele, isso mostra que a situação pedia a manutenção do time que começou jogando e que é difícil dar oportunidade para todos ao longo da temporada.
“Muitas vezes falamos sobre poupar ou não poupar, dar continuidade. Podemos fazer cinco mudanças. O time que estava jogando (contra o Atlético-MG) estava muito bem, não precisava de mudanças. Somos 38 profissionais no São Paulo, vão jogar 11, vão entrar cinco, talvez. Quem ficar de fora vai estar insatisfeito, isso é normal”, disse.
Quanto ao sonho de avançar à Libertadores, o São Paulo ainda precisa melhorar um pouco. Em 12.º lugar, com 27 pontos, a equipe ainda pode perder posições até o fim da rodada.
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