Juliana escreveu em seu Instagram que a CPI foi um “show de horror e boçalidades”. “Certa ou errada não importa”, publicou a atriz. “Intimidação, coação, fala interrompida. Mulher merece respeito em qualquer ambiente.”
A postagem gerou reação negativa nas redes sociais, e em resposta Juliana publicou um vídeo na mesma rede social em que afirmou não concordar com “ideais arrogantes de extrema-direita” ou com “delírios comunistas da extrema-esquerda”. A atriz reclamou da cobrança para se posicionar publicamente e disse existir polarização entre certos e errados.
“Não, não sou ‘bolsominion’, como adora acreditar quem não me conhece de perto”, afirmou ela no vídeo. “Tenho críticas severas a esse que nos governa. Por outro lado, eu tampouco quero que governe essa oposição que se insinua para o futuro. Onde eu tô? Em um ambiente que não me sinto representada por ninguém.”
A gravação atingiu 2,9 milhões de visualizações e 66 mil comentários em 14 horas.
Na postagem do Instagram, vários artistas fizeram comentários de apoio a Juliana, como os atores Eri Johnson, Agatha Moreira, Marcos Palmeira e Letícia Spiller, a cantora Fafá de Belém e o apresentador Márcio Garcia. A deputada federal governista Bia Kicis (PSL-DF) também elogiou o “desabafo” da atriz.
Outros artistas fizeram críticas à fala de Juliana. No vídeo do Instagram, a atriz Letícia Sabatella fez elogios à colega, mas ressaltou que existem “muitas fake news disseminadas para acreditarmos que o Brasil corre o risco de virar uma ditadura comunista” e se propôs a conversar com Juliana sobre o assunto.
O cantor Tico Santa Cruz disse no Instagram que a polarização descrita por Paes não existe. “Não existe extrema-esquerda atuando com poder relevante no Brasil. A extrema-direita está no poder”, publicou ele.
“Neutralidade também é uma posição política, ainda mais quando se tem um governo genocida atuando livremente em sua pátria.”
O rapper Marcelo D2 e o apresentador Gregorio Duvivier também criticaram o posicionamento de Juliana.
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