Vanderlei Luxemburgo muito provavelmente terá que buscar a reação na Série B do Campeonato Brasileiro só com os jogadores que já estão no elenco. O clube está impedido de registrar novos atletas devido a duas punições de “transfer ban” (transferências). Para se livrar das sanções da Fifa, a direção terá que desembolsar R$ 13 milhões.
O primeiro débito, de R$ 7 milhões, é com o Defensor, do Uruguai, pela aquisição de Arrascaeta. A segunda punição, mais recente, deve-se uma dívida de R$ 6 milhões com o Mazatlán, antigo Monarcas Morelia, do México, pela compra de parte dos direitos econômicos do atacante Riascos. As duas transações são de 2015.
Vanderlei Luxemburgo já teve duas passagens pelo Cruzeiro. Na primeira, entre 2002 e 2004, conquistou a Tríplice Coroa de 2003 – Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. A segunda, de três meses, foi em 2015.
No total, o técnico comandou o clube em 126 jogos – com 74 vitórias, 25 empates e 27 derrotas. O último trabalho de Vanderlei Luxemburgo foi no Vasco, entre dezembro de 2020 e fevereiro deste ano. No curto período, ele não conseguiu evitar o rebaixamento do time carioca à Série B.
Luxemburgo será o sexto técnico do Cruzeiro na gestão de Sérgio Santos Rodrigues. No intervalo de 1 ano e 2 meses, cinco profissionais passaram pelo cargo: Enderson Moreira, Ney Franco, Luiz Felipe Scolari, Felipe Conceição e Mozart Santos.
Antes de pensar em acesso, o desafio imediato do próximo comandante será tirar o Cruzeiro da luta contra a queda à terceira divisão nacional. Em 15 rodadas na Série B, o time somou apenas 13 pontos – duas vitórias, sete empates e seis derrotas – e está na 18.ª posição. A equipe volta a campo neste sábado, às 11 horas, contra o Brusque, pela 16ª rodada da Série B.
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