Sanção estabelecida pela entidade máxima do futebol em casos de dívidas, o transfer ban impede que o time devedor registre novos atletas. Essa limitação não é novidade para o Cruzeiro, que já vinha cumprindo a punição por estar devendo cerca de R$ 7,19 milhões ao Defensor Sporting, do Uruguai, após não ter honrado os compromissos pela compra de Arrascaeta.
Tanto a negociação do meia uruguaio quanto a de Riascos foram feitas em 2015. Juntas, as duas dívidas somam mais de R$ 13 milhões. Apesar dos débitos e da situação dramática na Série B, competição na qual o time mineiro ocupa a vice-lanterna, Rodrigues ainda tenta manter o otimismo.
“Todos sabem os problemas que estamos enfrentando. Hoje temos dois transfer ban ativos, ou seja, temos limitações financeiras e também de punições para poder registrar. Mas claro que a gente trabalha pensando nisso, mirando para cima. A gente já viu histórias de outros times que engatam uma sequência boa”, ponderou o dirigente quando questionado se ainda há esperança de ver o clube de volta à Série A.
Segundo o presidente cruzeirense, a punição que impede registros acaba não tendo tanto impacto, pois, no momento, mesmo estivesse apto a registrar sem limitações, o Cruzeiro não teria condições de contratar. Por isso, ele diz que a diretoria não está pensando em buscar reforços para a sequência da temporada.
“A gente não está pensando em contratar. Não é a realidade atual. Além de ter o transfer ban, não é uma coisa que estamos pensando, mas arrumar a casa é uma coisa que a gente busca. Não que isso justifique, mas não é uma realidade que só o Cruzeiro passa”, afirmou. “É uma realidade do mundo, macroeconômica, mais ainda do futebol, e mais ainda do futebol brasileiro. Eu destaco que quando eu cheguei, devia-se mais do que eu devo hoje”, completou.
Com apenas 12 pontos somado em 14 rodadas de Série B, o Cruzeiro vai a campo na próxima sexta-feira para enfrentar o Londrina, no Mineirão, em busca de encerrar um jejum de oito jogos sem vencer.
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