Cuca classificou a presença da torcida do Atlético-MG no duelo de volta como um “reforço”. “É, sem dúvida nenhuma, um reforço que a gente tem. Não tenha dúvida. Mas o time foi dinâmico, dentro do possível. A gente tem que entender as propostas do jogo, né? Nós não tivemos espaço. Tivemos uma marcação muito forte do Palmeiras, ora mais baixa. É muito difícil você trabalhar a bola e criar oportunidades. A gente criou, principalmente no primeiro tempo, quando tivemos acho que sete finalizações”, avaliou.
O treinador garantiu enxergar com bons olhos a situação do Atlético-MG para o jogo da volta. Jogará por uma vitória para avançar diretamente à decisão da Libertadores. Um empate sem gols levará a decisão da vaga para a disputa de pênaltis e, com gols, classificará o Palmeiras. Ele projeta um confronto “tecnicamente mais bonito” no Mineirão.
“É jogo que se define em detalhe. Nós tivemos oportunidade de fazer o gol (pênalti perdido pelo atacante Hulk), infelizmente não aconteceu, e saímos com empate. Não é ruim o empate. ‘Ah, mas o Palmeiras joga pelo empate com gols lá em Minas’. OK! Mas nós, em 11 jogos, tomamos três gols e um deles apenas em casa, que foi do América de Cali. A gente também é uma equipe bastante consistente, que toma pouco gol”, afirmou.
“Em contrapartida, faz bastante gols em casa. Vai ser outra história, vai ser outro jogo e com fortes emoções, pode ter certeza. Acredito que lá deva ser um jogo tecnicamente mais bonito porque hoje (terça-feira) aqui foi um jogo mais de pegada. E não deixa de ser belo também a entrega que os jogadores tiveram no campo”, completou.
O que deixa Cuca preocupado é a contusão muscular de Diego Costa – o jogador deixou a partida em São Paulo com dores na parte posterior da coxa esquerda. O treinador torce para que os exames não indiquem lesão muscular. “Perdemos o Diego, a princípio, pois não sabemos o que acontece daqui uma semana. Uma semana no futebol é muito tempo. Vamos esperar o desenrolar do departamento médico para ver se a gente recupera, porque ele é peça importantíssima para nós”, disse.
Em eventual ausência do atacante, Cuca pode alterar a forma do Atlético-MG jogar em campo. Uma das mudanças pode ser o estilo de marcação da equipe sem a bola, como o próprio treinador afirmou na entrevista. “Sempre jogamos assim (com marcação pressão e intensidade), não mudamos uma vírgula do que vínhamos fazendo. Podemos mudar para terça”, finalizou.
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