“A gente precisa ter jogadores para essa maratona de jogos. Nós perdemos grande parte da equipe. No aquecimento, o Réver teve uma lombalgia, jogou praticamente no sacrifício. São coisas que o torcedor não sabe. Temos que valorizar o profissional, que poderia ter ficado fora do jogo. Mas se expôs e tentou ajudar da melhor forma”, disse o treinador.
O Atlético-MG teve três desfalques na zaga para o jogo contra a Chapecoense. Igor Rabello e Micael, com a covid-19, e Junior Alonso, que está com a seleção do Paraguai na disputa da Copa América. Capitão do time, Réver preferiu jogar, já que a única alternativa era Bueno, que não entra em campo desde novembro de 2020.
Para Cuca, a atitude merece ser exaltada, mesmo com atuação irregular do defensor. “O Réver hoje (segunda-feira), a gente tem que enaltecer o espírito dele de capitão, de ir para o jogo mesmo sem estar no ideal dele. Durante o aquecimento ele sentiu a lombalgia. Muitos jogadores nessa condição ficam fora. Ele sabia que a gente precisava dele e se dispôs a jogar. Temos que enaltecer o espírito dele, mesmo sem fazer um grande jogo como fez contra o Internacional e contra o São Paulo”, completou o treinador.
Além dos três zagueiros, o Atlético-MG teve mais 10 desfalques na partida: Nacho Fernández, Nathan, Dylan e Marrony (com covid-19), Dodô e Rafael (lesionados), Alan Franco, Eduardo Vargas e Jefferson Savarino (em disputa da Copa América) e Sávio (com a seleção brasileira sub-17).
Com o empate em casa, o Atlético-MG chegou a 10 pontos e está na quinta colocação do Brasileirão. Tinha a chance de ser líder caso derrotasse a Chapecoense por quatro ou mais gols de diferença. Pela sexta rodada, nesta quinta-feira, às 19 horas, o desafio será contra o Ceará, na Arena Castelão, em Fortaleza.
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