Mas a desaceleração do incremento do custo de vida no mês não basta para frear o histórico de aumentos que vem do ano passado, de acordo com a entidade. A médio e longo prazos, a valorização do real pode contribuir para esse fim.
Segundo a FecomercioSP, o dado mais preocupante obtido pelo levantamento é o aumento nos preços do grupo de alimentos, que apresentou alta de 0,36% em abril e acumulado de 10,61% nos últimos 12 meses.
Trata-se do reajuste que mais significativamente impacta a renda das famílias da região analisada, uma vez que o consumo de alimentos e bebidas representam 22,4% do total de seu custo de vida. Por outro lado, o segmento de habitação e transportes registraram quedas modestas em abril.
O estudo revelou ainda que os principais impactados por essas mudanças no custo de vida são os mais vulneráveis. Assim, entre abril de 2020 e abril de 2021, a alta foi de 9,19% para a classe E, mas de 5,5% para a classe A.
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