“Poderíamos ter feito mais um gol. Mas não existe jogo fácil. As equipes evoluíram muito, criaram dificuldades, mas em nenhum momento perdemos o controle. Tivemos chances para fazer mais gols e o placar acabou sendo injusto pelas chances que criamos”, avaliou o capitão.
Na próxima fase, o Brasil enfrentará o México, que derrotou a Coreia do Sul por 6 a 3, em Yokohama, nas quartas de final. Daniel Alves sabe que a competição fica cada vez mais apertada e pediu respeito a todos os adversários. “Faltam dois jogos e está cada vez esta mais perto. Porém para passar de fase você precisa respeitar os adversários e melhorar algumas coisas, para não precisar fazer um esforço muito maior no final”, finalizou.
Para o atacante Paulinho, uma das chaves para este desempenho foi o trabalho para antecipar a estratégia dos egípcios nos treinamentos. “Nosso time veio muito empenhado em criar muitas chances, a gente sabia que eles poderiam vir numa linha de 5 e prejudicar o nosso jogo. Mas trabalhamos muito nos treinamentos, exatamente com o que eles pretendiam fazer, e conseguimos o nosso objetivo”, disse.
A seleção dominou toda a partida, teve 61% de posse de bola no primeiro tempo e, mesmo quando viu os adversários crescerem, não sofreu muitos sustos. Paulinho admitiu que o placar em Saitama poderia ter sido mais elástico, mas vê o time bem preparado para brigar por uma vaga na decisão.
“Tivemos muitas chances, eu tive duas em que poderia ter marcado, acabo me cobrando bastante por isso. Mas acho que o time foi muito bem, criou bastante e acho que temos tudo para chegarmos nessa semifinal bem, fazer mais um bom resultado e chegar à final”, avaliou.
Brasil e México se enfrentam nesta terça-feira, às 5 horas (de Brasília), em Kashima. A outra semifinal será entre Espanha e Japão.
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