O ator britânico afirmou que “a resposta para isso é muito simples: deveria apenas haver papéis melhores para mulheres e atores não-brancos”, disse à revista Radio Times.
Tendo interpretado o protagonista de 007 em cinco filmes, ele questionou: “Por que uma mulher deveria interpretar James Bond quando deveria haver um papel tão bom quanto o de James Bond, mas feito para uma mulher?”.
O questionamento de Craig é respaldado pelo novo filme da franquia. Em 007 – Sem Tempo Para Morrer, Lashana Lynch (Capitã Marvel) dá vida a Nomi, a nova detentora do condinome 007. A atriz confirmou que substituirá Daniel Craig e herdará o título de agente depois de Bond ter se aposentado do serviço secreto britânico. Ela será a primeira mulher e negra no papel.
Em mais de 50 anos de James Bond nos cinemas, uma mulher nunca pôde interpretar o personagem. Em resposta aos fãs que questionam isso, a produtora Barbara Broccoli já afirmou que Bond pode ser “de qualquer etnia”, mas ele sempre será do gênero masculino.
No longa que está para estrear, mais uma mulher integrou a equipe para ajudar no script, Phoebe Waller-Bridge, de Fleabag. Para Craig, ela foi a escolha perfeita.
“Ela tem um humor diabólico. Sua influência permeia muito neste filme. Ela seguiu aquela linha fantástica de mantê-lo como um thriller e ser muito engraçada. Mas Phoebe não veio para mudar Bond. Ela veio para apimentar com certeza, mas ela é uma fã de Bond – ela não estava disposta a levá-lo em uma direção diferente”, afirmou o astro.
Assista ao trailer de 007 – Sem Tempo Para Morrer:Clique aqui
Comentários estão fechados.