O levantamento, que foi realizado em 190 cidades, ouviu 3,677 eleitores entre os dias 13 a 15 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.
A iniciativa para a pesquisa aconteceu depois dos atos de 7 de setembro, feriado pela independência do Brasil, quando o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não iria cumprir quaisquer ordens judiciais do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Se isso ocorrer, constitui crime de responsabilidade, passível de processo de impeachment.
No dia, Bolsonaro participou de atos em Brasília e em São Paulo, afirmando que o presidente do STF, Luiz Fux, deveria enquadrar Mores, sob pena de ver uma intervenção em seu poder.
Pela pesquisa, os mais incisivos acerca do “golpismo” da fala são os jovens de 16 a 24 anos, sendo que 86% defendem o impeachment, os mais pobres (82%) e os que reprovam o presidente com (94%). Já os mais tolerantes com o desrespeito legal são os mais ricos, com 32% não vendo a necessidade de impeachment, empresários (39%) e os que aprovam Bolsonaro (59%).
Os atos do dia 7 de setembro foram o auge de uma crise institucional entre os poderes, gerando reação de uma série de classes, entidades civis e pessoas, levando o presidente Jair Bolsonaro, inclusive, ter ligado para o ex-presidente Michel Temer para se aconselhar e horas depois soltar uma carta à sociedade.
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