“Para mim é bem tranquilo, mas ao mesmo tempo é uma avaliação com árbitros – até internacionais – via zoom e isso é bom para saber como está a nossa evolução”, disse Zanetti, campeão olímpico em Londres/2012, medalhista de prata nos Jogos do Rio/2016, campeão mundial, medalhista em Mundial e multicampeão pan-americano nas argolas, a sua especialidade.
Zanetti observou que houve uma avaliação em março e que agora é a hora de checar as mudanças nas apresentações. “Tivemos avaliações no segundo camping e agora a gente vai ver se conseguiu melhorar aqueles detalhes ou se precisa melhorar mais alguma coisa. Então é bom ser avaliado para não cair na zona de conforto e sempre estar buscando a melhor nota pensando na Olimpíada”, disse o brasileiro, que não compete há mais de um ano, quando a etapa da Copa do Mundo de Baku, no Azerbaijão, foi interrompida no meio e cancelada, em março de 2020, por causa da pandemia do novo coronavírus.
Não serão muitas as competições até os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, de 23 de julho a 8 de agosto, por causa da pandemia da covid-19 e as restrições impostas a todo o mundo por protocolos sanitários e necessidade de isolamento – a seleção vem trabalhando em sistema de bolha e com testagem. “A gente tenta reproduzir o clima de competição, veste o uniforme da seleção, faz o período de aquecimento nos aparelhos… tudo igual, mas a adrenalina da competição só estando numa mesmo”, observou Zanetti.
Até a Olimpíada acontecerão a etapa de Varna, Bulgária, da Copa do Mundo, de 27 a 30 deste mês, e o Pan-Americano de Ginástica Artística, de 4 a 6 de junho, no Rio de Janeiro. “Teremos poucas competições, basicamente o Pan e a Copa de Varna e ambas são coincidentes ou vai para uma ou para a outra. Acredito que farei o Pan, aqui no Rio”, completou o ginasta.
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