Desde o último sábado (8), o Governo do Estado do Paraná, junto a Defesa Civil Estadual, Corpo de Bombeiros e órgãos municipais, atua de forma integrada na reconstrução e socorro às famílias atingidas pelo tornado que devastou Rio Bonito do Iguaçu e outros municípios da região Centro-Sul, na noite de sexta-feira (7).
O evento climático causou prejuízos em quase 90% da cidade e deixou um rastro de destruição também na zona rural, com casas destelhadas, danos estruturais, feridos e famílias desalojadas.
Segundo relatório da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil (Cedec), nove cidades da região foram diretamente atingidas pelos fortes ventos: Candói, Cantagalo, Goioxim, Guarapuava, Laranjeiras do Sul, Porto Barreiro, Quedas do Iguaçu, Turvo e Virmond.
No total, 33 municípios comunicaram ocorrências relacionadas ao evento, incluindo vendavais, enxurradas e granizo em pontos do Norte, Litoral, Sudoeste e Noroeste do Estado.
Reconstrução: Rio Bonito do Iguaçu 70% dos imóveis já têm cobertura
Socorro e reconstrução em diversas regiões
Com prioridade dada à situação crítica de Rio Bonito do Iguaçu, a Defesa Civil também acompanha de perto o atendimento em outras cidades. Junto às Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil (Compedecs), estão sendo enviados materiais de construção, realizadas desobstruções de vias e retirados entulhos das áreas atingidas.
Em Turvo, por exemplo, ventos de até 200 km/h destruíram 21 casas na comunidade rural de Cachoeira dos Turcos. Oito de novembro marcou o início intenso do atendimento às vítimas, entrega de telhas e restabelecimento dos lares.
Em Centenário do Sul (Norte), um vendaval danificou 102 casas e afetou mais de 200 pessoas; a Defesa Civil já destinou 500 telhas para o município. Em Porto Barreiro (Centro-Sul), estão previstas até mil telhas após 300 residências danificadas e mais de 2 mil pessoas atingidas.
Sistema integrado garante prontidão e agilidade nos atendimentos
A Defesa Civil do Paraná atua em sistema integrado com as forças municipais. Após o primeiro atendimento feito pelas Compedecs e o envio do Formulário de Informações de Desastre (Fide), o Estado registra e acompanha todas as ações pelo Sistema Informatizado de Defesa Civil.
É a partir destas informações que se define o envio de materiais como telhas, além de recursos do Fundo Estadual para Calamidades Públicas (Fecap).
Quando o volume de ocorrências extrapola a capacidade local, o Estado complementa o socorro, inclusive com homologação de Situações de Emergência (em 13 cidades) ou Estado de Calamidade Pública (em Rio Bonito do Iguaçu), além de garantir apoio financeiro ou material às famílias.
O processo de registro, resposta e acompanhamento também integra o sistema nacional, em articulação com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional.
