O trio de advogados – formado pelos criminalistas Thiago Minagé, Hugo Novais e Thaise Mattar Assad – não quis dar maiores detalhes, mas deu a entender que Monique irá mudar o teor das declarações que deu em seu primeiro depoimento, prestado em 17 de março.
“Chegou o momento de a Monique falar, o momento de a Monique falar de maneira isenta. Ela vai ter a oportunidade de novamente prestar depoimento, e o que nós entendemos é que, nesse momento, ninguém pode falar em nome da Monique”, disse Novais. “A estratégia que a defesa tem é única e exclusivamente uma: que a Monique diga a verdade”
Thaise foi um pouco incisiva. “Esperem, sentem e ouçam a Monique falar. Até agora falaram por ela. Por incrível que pareça, a situação é tão trágica que a prisão da Monique representa a sua libertação contra a opressão e o medo. Então deixem a Monique falar.”
A mãe de Henry está em prisão temporária no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói. No primeiro depoimento, ela negou saber de agressões ao filho e afirmou que, na madrugada de 8 de março, estava vendo TV em casa e, quando foi ao quarto, encontrou o filho passando mal.
Ela foi desmentida pela Polícia Civil, que encontrou mensagens em seu celular indicando conhecimento das agressões que seu namorado, o médico e vereador Jairo Souza Santos Junior, o dr. Jairinho, praticava contra Henry. Ele também foi preso temporariamente, na semana passada. A defesa dele nega as acusações.
Comentários estão fechados.