Como mostrou o Estadão, Urquiza é o primeiro representante brasileiro a ser alçado à vice-presidência para as Américas do Comitê Executivo. Ele vai ocupar o cargo por três anos. À repórter Rayssa Motta, o delegado afirmou que ‘o Comitê Executivo traz a possibilidade de o Brasil influenciar mais nas decisões pensando em seus interesses nacionais e regionais’.
O Comitê Executivo da Interpol é responsável por indicar, a cada cinco anos, o secretário-geral da organização. Há também outras atribuições estratégicas, como a definição do orçamento, das metas a serem priorizadas a cada gestão e das diretrizes de fiscalização das atividades. A perspectiva de participar das tomadas de decisão faz com que, tradicionalmente, as vagas sejam disputadas até a véspera da votação.
A eleição se deu durante reunião realizada em Istambul, na Turquia, uma versão encurtada da Assembleia Geral da Interpol. De acordo com a PF, 172 delegações foram credenciadas dentre os 195 países membros da organização. Em discurso, Urquiza destacou a importância de uma Interpol mais democrática, transparente e eficiente.
A Delegação Brasileira, liderada pelo Diretor-Geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, atuou em encontros bilaterais em busca de alianças em torno da candidatura brasileira. “A Polícia Federal estará bem posicionada, participando e influenciando em discussões estratégicas e relevantes à segurança global e ao efetivo combate aos crimes transnacionais.”, diz o chefe da corporação.
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