“A arbitragem foi determinante hoje, e foi na Vila Belmiro (contra o Inter). Se aquele lance não foi para expulsão, que o VAR chamou o árbitro, onde o jogador colocou a chuteira entre o joelho e a canela, e não é expulsão… A gente vive uma crise de critério e identidade da arbitragem e no VAR. O pênalti de hoje foi na época que eu jogava, na época do Pelé”, disse o treinador santista, que foi até o árbitro Marcelo de Lima Henrique após o apito final da partida em Curitiba.
Diniz destacou seu ponto de vista para o lance polêmico que envolveu o atacante Renato Kayzer, aos 20 minutos da etapa final. “O cara perdeu o tempo da bola e usou o braço para dominar. Era tão óbvio que tinha gente da Santos TV atrás do banco do Athletico, e os jogadores falaram para ficar esperto que foi pênalti. O Marcelo de Lima Henrique falou que era um lance fácil de apitar, que não foi pênalti. É a mesma coisa que falar que o gramado é azul. Foi um pênalti óbvio.”
Com a revolta de Diniz, sobraram críticas até para o VAR. “Além de o árbitro errar, o VAR vai e erra em cima. Eu não quero benefícios. O lance de hoje é de qualquer critério, de qualquer época. Como não se revoltar com o auxílio do VAR? Esse tipo de lance poderia determinar passagem de fase na Copa do Brasil. E a responsabilidade disso, de quem é? Tem lance difícil, a bola perto, mas nesse ela escapou, e o jogador dominou com o braço. Precisamos discutir mais seriamente, não sabemos qual o critério, cada um tem o seu. Lance de encostar mão no rosto é amarelo para um lado, não é para o outro. Falta critério, ficamos à mercê da subjetividade do árbitro.”
REFORÇOS – O treinador santista também demonstrou sua insatisfação com a saída de Kaio Jorge e Luan Peres, além de não poder contar com Marinho, machucado. Já os novos contratados, Baptistão e Tardelli, vão precisar de tempo para se condicionarem fisicamente. “O que mais me entristeceu foi perdermos jogadores. Trabalhamos com Kaio Jorge, Luan Peres e perdemos o Marinho. Isso é o que me deixa mais chateado, mas não temos controle. Time ganhou uma cara, repetimos, começamos a nos encontrar e perdemos. É difícil se encontrar com as mudanças. Sai um, sai outro… E os que chegam não podem ser exigidos rapidamente. Baptistão não joga há dois ou três meses, por exemplo.
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