O ofício, endereçado ao presidente da Corte, Lourival de Jesus Serejo, partiu da desembargadora Nelma Celeste Souza Silva Sarney Costa, cunhada do ex-presidente José Sarney. Ela argumenta que, se de um lado o tribunal reduziu custos enquanto esteve com as ‘portas fechadas’, de outro, os funcionários tiveram aumento nas despesas por passarem mais tempo em casa.
“Houve um aumento significativo de gastos pessoais dos servidores e magistrados com a implantação do regime remoto, tais como energia elétrica, internet e equipamentos. De outro lado, inequívoca a economia de gastos do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão com energia elétrica, serviços de manutenção, material de expediente, passagens e diárias”, diz um trecho do ofício enviado na semana passada.
A magistrada afirma ainda que não se trata de ajuda de custo, mas de ‘justa e correta compensação de gastos’. O salário-base de um desembargador é de R$ 35,5 mil.
COM A PALAVRA, O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO MARANHÃO
A reportagem entrou em contato com a Corte para saber se o pedido será analisado e, até a publicação desta matéria, ainda aguardava resposta. O espaço permanece aberto a manifestações.
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