A magistrada acredita que facções criminosas como o PCC podem estar ligadas aos ataques. “Um roubo dessa envergadura, com hierarquia, divisão de tarefas, material bélico e explosivos, tem a cara do PCC, mas não sozinho. Os grandes crimes hoje estão com trabalhos terceirizados”, diz. “Uma (organização criminosa) aluga armas, outra blinda os carros e cuida do transporte, outra entra com cangaceiros que vão roubar o dinheiro.”
Há ainda a organização que vai “lavar” o dinheiro e fazer a distribuição dos valores obtidos. “Organizações como o PCC evoluíram e o Estado ficou para trás. O PCC está empresariado, abandonou as biqueiras e trabalha a granel. Cresceu na audácia, no armamento e na tecnologia”, afirma ela, responsável por mandar para a prisão o principal líder da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola.
A Polícia Civil não divulgou se os sete suspeitos presos e o morto tinham envolvimento com alguma organização criminosa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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