No dia 25 de abril, às 8 horas, na Casa da Indústria entidades representativas de Pato Branco estarão debatendo estratégias para o futuro do município dentro das ações do Pato Branco 2035. Serão discutidos a Habitabilidade – o que fazer para a cidade ser melhor para quem vive nela; Visitabilidade – O que fazer para a cidade ser melhor aos visitantes; Investibilidade – O que fazer para a cidade ser melhor a quem empreende e investe nela; Ambiente potencializador – O que será feito para tornar as pessoas mais preparadas para se desenvolverem e gerarem o desenvolvimento do território; Sustentabilidade – O que fazer para o município respeitar e preservar mais seus recursos naturais; Internacionalização – O que fazer para melhorar nossa conectividade com o mundo. Compliance – o que fazer para tornar a cidade mais transparente.
Em Investibilidade, no diagnóstico anterior, a ACEPB – Associação Comercial e Empresarial de Pato Branco adotou, voluntariamente, os itens levantados para colaborar com suas ações internas, algo prontamente acolhido e aceito pelo IRDES pelo entendimento de que a iniciativa não é de uma entidade, mas da Sociedade Civil Organizada.
Deverão participar e foram convidados para o diagnóstico, assinando, portanto, posteriormente, a pauta de reivindicações da sociedade aos candidatos ao Executivo e Legislativo: ACEPB, Sistema FIEP, Sindicato dos Metalúrgicos, Academia Patobranquense de Letras, Sesi, Senai, IEL, Sindicomércio, Observatório Social do Brasil PB, Sindimetal Sudoeste, Sindicato Rural, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Sindicato dos Bares, Hotéis e Similares, Sintropab, Gama, NTI, OAB-PR, Abrace, SOS Vida, Fundabem, APAE, Sociedade Rural, Sindicado dos Metalúrgicos, CRA-PR, CREA, Fundação Sudoestina de Combate ao Câncer, Ecossistema de Inovação, Sindicato dos Servidores e Funcionários Públicos Municipais, Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, União das Associações de Moradores, Associação Patobranquense de Idosos, APAC, Associação dos Deficientes Físicos, Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Samu, Associações de Moradores de Bairros, Associação Patobranquense de Futebol Amador, Associação Médica, Conselho Municipal de Segurança, Siconp, CRC-PR, Sescap, Grupo Escoteiro Coroados, Família Rotaria, Lions Clube, Leo Clube, Rotaract, Senac, Sesc, Sest Senat, Azuriz, Pato Futsal, Pato Basquete, ABO-PR, Patinhas, Clubes, Hospital Filantrópico Policlínica Pato Branco, Hospital São Lucas, Lojas Maçônicas, Conselhos Municipais, Lar dos Idosos São Francisco de Assis, Associação Municipal dos Professores, representantes da área esportiva, diretores de Escolas e Colégios e Sebrae PR, Unimater, UTFPR, Unidep, IDR, Senar, Grupo Empreendedores da Solidariedade, Grupo EcolDucks, Grupo Iguais na Diferença, Câmara Municipal, Núcleos Regionais de Agricultura, Educação e Saúde e Prefeitura Municipal ,organizações como conselhos municipais, entidades religiosas e associações de moradores, entre outras.
Para o consultor Marcelo Dalle Teze, diretor do Irdes, o Fórum de Desenvolvimento de Pato Branco, que deu origem a Entidade, congregava, de forma neutra, praticamente todas as entidades do município, com debates e assuntos que pautavam as conduções voltadas ao desenvolvimento econômico e social do município, algo que foi idealizado por Valmir Rodrigues Júnior, na condução do Sindicato dos Hotéis Bares e Similares e encampado pelo Sebrae, naquela época tendo à frente Vitor Roberto Tioqueta que foi, inclusive, o primeiro presidente e contou com o apoio do então prefeito Alceni Ângelo Guerra, um visionário para sua época. Era para ser o Valmir Rodrigues Júnior, o primeiro presidente, mas ele abriu mão em favor do apoio estrutural que o Sebrae poderia disponibilizar. Esta integração de esforços deve persistir e definir bons desafios e um dos primeiros passos e debater o que queremos do nosso futuro.
Segundo Valmir Rodrigues Júnior o Fórum era uma sequência do Pato Branco do Futuro, em época de revitalizações políticas que deixavam planos maiores para o município em segundo plano. “Houve a iniciativa Pato Branco do Futuro que já pautava candidatos ao Executivo, mesmo que, em alguns casos, não referenciassem que a base de informações foi o que as entidades definiram como prioritário, demonstrando que é importante definir o que queremos.
A partir do Pato Branco do Futuro, conta Junior, houve a ideia, com o Vitor, de amarrar o que a lideranças demandassem, numa entidade, para levar demandas e articulações para que acontecessem no município. “A ideia era que o Sebrae liderasse as iniciativas, tal sua capilaridade, algo que levou o Vitor a ser o primeiro presidente, em fase em que o Fórum de Desenvolvimento de Pato Branco era sediado no Sindicato dos Hotéis, Restaurantes e Similares.
Júnior conta que até o projeto embrionário das Agências de Desenvolvimento no Paraná surgiu a partir de reunião no então Hotel Província. “Conversamos com algumas lideranças e o então prefeito Alceni Guerra sobre criar uma Agência de Desenvolvimento em Pato Branco. Alceni, após, quando foi ao Governo, levou a ideia que foi estendida para o Estado. “Iniciativas criadas aqui que fazem, até hoje, diferença. Após presidiram Frederico Vanetti Araújo (Em memória), André Guarienti Almeida, Cláudio Petrycoski (Em memória); Meri Aparecida Moraes (Transição para IRDES); Aldair Rizzi; Marcelo Silveira Dalle Teze; Cláudio Petrycoski; Rosana Demétrio Costa e agora com Tiago Nunes e Silva.
“Em certas fases o Fórum de Desenvolvimento perdeu força e teve sequência com o apoio de Cláudio Petrycoski”, comenta Júnior dizendo que se a sociedade civil organizada não definir suas prioridades pode pautar seus representantes políticas e não ficar passivamente como dependente da boa vontade deles. “O que falta nesta história inicial contada por quem mais se projetou é a palavra nós: afinal teve muita gente com pensamento maior que contribuiu com ideias, ações e, acima de tudo, atitudes para que tudo viesse a se materializar”, finaliza Júnior ressaltando a importância da integração de esforços em prol do bem coletivo.
Tiago Nunes e Silva, atual presidente enfatiza que o IRDES é parte de cada entidade que o formou, não uma entidade, mas uma organização idealizada, estruturada, para representar, de maneira neutra, o congregar de todas elas. “Estamos, gradativamente, buscando nossas origens e visando oferecer a contribuição que o município e a região merecem. Tanto que o IRDES, sempre num congregar de esforços com outras entidades, tornou possível a Fepeixe; conseguiu o desembaraço do terreno do Gama; a preservação da estrutura do Lar dos Idosos em Pato Branco; apoio na estruturação do Aeroporto Juvenal Cardoso; esteve forte na Campanha Edificação Solidária, em favor do Hospital do Câncer; foi uma entidade firme no posicionamento favorável ao Aeroporto Regional de Pato Branco, na região; articulou ações com o terceiro setor, mudando visões, via grupo Empreendedores da Solidariedade; Trouxe os primeiros dois laboratórios do Sul do Brasil de robótica e informática Include/Campus Party para Pato Branco; sempre participou na elaboração da Carta do Sudoeste; foi uma das entidades atuantes do SOS Rodovias; Trouxe maratona de Robótica para Pato Branco, com treinamentos e distribuição de kits para os estudantes; dentro do Programa Empoderação Cidadã, em parceria com a União das Associações de Moradores, mudou conjunturas nos bairros Morumbi e Planalto pelo sistema de redes; resgatou toneladas de lixo de encostas de rio; atuou com o Judiciário na ação Palmas com foco no futuro; ajudou na estruturação da Loja do Bem; articulou ações de apoio a APMI em Coronel Vivida e diversas outras entidades. Enfim, não o IRDES, mas as entidades que o criaram, são partícipes de diversas ações transformadoras.
Para Tiago Nunes e Silva a Federação das Indústrias do Paraná – FIEP também presta importante colaboração para a Entidade, algo que merece reconhecimento público. “Nos auxiliam na estrutura física atual e, inclusive, com eventuais recursos para parte de nossos projetos.”
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