Diário do Sudoeste completa 36 anos de história

O Diário do Sudoeste, publicação do Grupo Diário, completa 36 anos de história neste sábado (19). A publicação que começou como um semanário hoje é um jornal que circula de terça a sábado, com mais de 6 mil exemplares por dia, levando informação para uma comunidade de pelo menos 600 mil pessoas além de manter um site (diariodosudoeste.com.br) que já alcançou milhões de acessos.

Do setor administrativo à gráfica, a estrutura é operacionalizada por cerca de 50 colaboradores, trabalhando em uma sede própria com parque gráfico equipado com uma impressora rotativa Goss Community, capaz de imprimir 25 mil jornais por hora.

Em quase quatro décadas, Pato Branco e o Sudoeste passaram por transformações significativas, história testemunhada e registrada pelos diversos jornalistas e demais profissionais que compuseram a redação.

Ao mesmo tempo, também acompanhou as mudanças do mercado editorial e a evolução dos processos de tecnologia.

No fim dos anos 1980, as equipes do Diário provavelmente não vislumbravam um futuro onde a informação é praticamente instantânea, e muito menos que os leitores passariam a interagir com o conteúdo, ajudando inclusive a produzi-lo.

Eram tempos em que a fotografia era analógica, o gravador era de fita cassete, o telefone era o principal meio de se comunicar a distância, e a ferramenta de escrita era a máquina de escrever. Quem lembra é Adenir Brocco, repórter com mais tempo de casa, com 28 anos de atuação profissional.

Exceto pelo gravador de fita cassete, que eventualmente ele ainda usa, tudo é diferente em sua mesa e na dos demais repórteres. Antes as pautas costumavam chegar por telefone. Hoje as redes sociais são um dos vários meios de obter informação, e saber quais assuntos estão ocupando espaço no debate público.

Se antes era preciso ter um laboratório de revelação fotográfica na empresa, hoje um celular é suficiente para obter imagens em boa resolução.

Os computadores aceleraram a digitação e permitiram uma ponte mais eficiente com o setor de diagramação, reduzindo drasticamente o tempo de trabalho, desde a apuração até a impressão.

O que é possível dizer que permanece, são os princípios básicos do jornalismo, como o critério na apuração das informações, algo que se tornou ainda mais fundamental com o advento da internet e as notícias falsas.

História

O Diário do Sudoeste começou a circular em 19 de março de 1986, com a publicação da primeira edição da então Gazeta do Sudoeste. Na época, cinco profissionais produziam o jornal.

No ano seguinte, o jornal passou a ser impresso no formato standard, sendo a primeira grande transformação da publicação. Também foi ampliada a circulação, e a Gazeta do Sudoeste passou a circular em 35 municípios. Em 1989 foram adquiridos os primeiros computadores da empresa, que modernizaram o processo de composição.

Da primeira sede, localizada na Avenida Brasil, região central da cidade, a Gazeta do Sudoeste se transferiu para um prédio na rua Tapajós, em 1990, onde ficou até 2001, quando foi inaugurada sua sede própria. Localizada na rua Caramuru, a sede está em uma área de 1500 metros quadrados, e abriga toda a estrutura da empresa.

Ao longo dos anos o jornal teve três sedes. A primeira, ainda como Gazeta do Sudoeste, era na Avenida Brasil. De 1990 a 2001, o endereço foi a rua Tapajós. Até os dias de hoje, a sede do Diário do Sudoeste fica na rua Caramuru.

A primeira impressora foi adquirida em 1991, e já no ano seguinte, a Gazeta do Sudoeste passou a ter circulação diária como um tabloide, formato mantido até os dias de hoje.

Em 1996 aparecem as primeiras páginas com cores, em no ano seguinte o jornal passa a se chamar Diário do Povo. A partir de 1998, se iniciou um projeto de expansão, com a criação do Diário de Guarapuava, e de novos cadernos e suplementos especiais, como o Diário Rural, Classificados, Jornal do Automóvel, cultura perpetuada até hoje com os Cadernos Saúde e Almanaque+.

Em 2005, a marca passa por mais uma mudança, e passa a se chamar Diário do Sudoeste. Um ano depois, é inaugurado o Parque Gráfico, que hoje é equipado com a rotativa Goss Community. Por volta de 2012, o Diário intensifica sua presença na internet, com a criação de um novo portal de notícias on-line, e um projeto de atuação nas redes sociais.

Em 2014, o projeto de elaborar uma revista noticiosa foi concretizada com a criação da revista Vanilla. A intenção era criar um produto que aproveitasse a capacidade técnica dos profissionais da redação para a produção de grandes reportagens, com maior prazo de validade e que, portanto, nos permitisse criar um projeto gráfico inovador, que valorizasse o conteúdo.