“Tivemos muita vontade de ganhar o jogo. Essa questão da vontade de cumprir o que tínhamos preestabelecido foi determinante para ganhar. O craque do jogo foi a vontade do time”, exaltou o treinador. “É muito relevante essa entrega de todo mundo.”
O treinador aprovou principalmente a atuação defensiva da equipe, mas destacou que a responsabilidade por não levar gols é de todo o time. “O sistema defensivo não é só a zaga e o goleiro. Só aconteceu isso porque, dá para ver nas imagens, que os dez jogadores (de linha) estavam se dedicando na marcação. É um trabalho coletivo, o sistema defensivo do Santos são os 11 jogadores e os 11 estão de parabéns.”
Apesar dos elogios, Diniz evitou empolgação. Disse que o time jogou melhor, ao menos na parte ofensiva, diante do Fluminense, para o qual perdeu por 1 a 0, na rodada passada. “Contra o Fluminense, tivemos chances até mais claras que hoje, mas hoje nós aproveitamos melhor. O jogo de hoje foi mais intenso, o São Paulo também pressionou alto, mas nós conseguimos sair bem dessa pressão.”
O treinador demonstrou estar cada vez mais à vontade no comando da equipe. “O Santos está no caminho certo, jogo a jogo, não só pela vitória. A vitória realça mais, mas não é o trabalho. Contra o Fluminense trabalhamos muito, mas por um vacilo perdemos”, afirmou, satisfeito com as mudanças no estilo de jogo da equipe santista.
“O trabalho está sendo assimilado desde que cheguei, os jogadores trabalham demais no Santos. E é por isso que o time está evoluindo. O time evolui coletivamente, e os jogadores individualmente. Temos muito para melhorar, muito trabalho pela frente”, comentou.
O Santos volta a campo na quinta-feira para enfrentar o Grêmio, em Porto Alegre, pela sexta rodada do Brasileirão. Diniz se mostrou confiante na rápida recuperação do elenco, apesar do desgastante clássico na Vila Belmiro. O goleiro John sofreu uma lesão nos minutos finais, mas seguiu debaixo do gol, mesmo com dores, porque o Santos já havia feito todas as alterações possíveis.
“Vamos para o Sul fazer nosso melhor. Vamos recuperar nossos jogadores para tentar colocar a intensidade que tivemos hoje em campo, além de continuar melhorando em alguns aspectos. O futebol é muito complexo, envolve vários fatores. E um clássico tem muito componente emocional. Agora temos que saber usar bem isso. É trabalhar para ter esse efeito positivo na equipe, e não o de relaxamento.”
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