O treinador vem acompanhando o elenco nos últimos dias, mas começará a implantar sua filosofia para valer nesta segunda-feira, após ser apresentado oficialmente. O problema é que não poderá trabalhar posicionamento ou criar jogadas, pois os titulares terão de passar por reabilitação após jogarem no domingo e não estarão no campo.
Os primeiros passos serão na base das palavras, por causa da falta de tempo entre um jogo e outro. Terá de investir no lado psicólogo e nos quadros com botões neste início de trabalho para montar sua estratégia tática.
Marcelo Fernandes, que dirigiu a equipe nas últimas partidas, será o braço direito de Diniz para a batalha com o Boca Juniors, na qual só o triunfo servirá para o Santos. Mesmo derrotado na Argentina, na ida, o ex-treinador tem muita coisa para passar a Diniz. Antes de sofrer os gols, o Santos mandava na partida em La Bombonera.
“Vou ajudar como sempre ajudei. Desde o Muricy Ramalho. Quando tenho essas missões, devo ao aprendizado com todos esses técnicos: Muricy, Oswaldo, Levir, Enderson, Dorival, Claudinei… Todos. Vou me doar ao máximo pelo Fernando (Diniz) como me doei a todos”, prometeu Marcelo Fernandes.
Diniz chegará com um dilema: poderá contar com Marinho? O treinador sabe que o Santos tem muitos jovens de qualidade, porém conta com a experiência do atacante para superar a catimba e malandragem dos argentinos. Em recuperação de lesão, a confiança é que o camisa 11 possa estar em campo para o Santos tentar repetir a vitória da semifinal passada, na qual fez 3 a 0 em casa.
Marinho seria a única mudança de Diniz em relação ao time que ganhou do São Bento, por 2 a 0, no domingo. Voltaria na vaga do menino Ângelo, de somente 16 anos. O treinador sabe que não poderá radicalizar de início, sem tempo para treinar, mas quer dar “sua cara” ao time. De bom, sua facilidade em trabalhar com jovens.
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