“O Madson é um grande jogador. Eu tenho o olhar técnico, não posso ter o olhar do torcedor. O Pará fez um jogo muito bom contra o Independiente, falhou naquele lance que estava impedido só. Não posso agir com emoção”, argumentou Diniz, que também usou a experiência e a rodagem de Pará como motivos para mantê-lo entre os 11 titulares. “Faz 15 anos que o Pará joga em times grandes, sempre como titular. O torcedor está aí para torcer e eu estou para escalar”.
“Coloco o Pará, porque ele é o melhor para o Santos. Se eu colocar o Madson e a torcida achar que tenho de trocar, não terei o Madson nem o Pará. O torcedor era contra o Camacho e hoje está jogando muito bem. Não podemos montar o time só olhando para o torcedor, embora ele seja muito importante”, reforçou o treinador.
Diniz aprovou a atuação do Santos no empate com o Bragantino, embora tenha admitido que sua equipe esteve abaixo no primeiro tempo. O Santos ficou atrás no placar por duas vezes, cresceu na etapa final e arrancou o empate nos acréscimos com um gol do jovem Marcos Leonardo.
O treinador valorizou a coragem e ousadia de seus atletas e reiterou que, na sua visão, o já conhecido estilo de jogo que implementa em suas equipes tem dado certo no Santos. O time joga com as linhas altas, adiantadas, e isso pode trazer riscos, mas também bons resultados.
“A gente tem um jeito de jogar que tem dado muito mais certo do que errado. Um dia a gente pode tomar um gol pela forma como jogamos, são riscos que se corre. Mas o time está cada vez mais seguro jogando com a linha alta. Pelo tempo que estamos treinando, acho que os jogadores estão desempenhando bem essa forma de jogar, com as linhas adiantadas. E vamos fazer os ajustes necessários para ão sofrer”, analisou.
No Brasileirão, o Santos aparece na décima posição, com 16 pontos. Na próxima quinta-feira, tem compromisso pela Sul-Americana. Enfrenta o Independiente, na Argentina, no jogo de volta das oitavas de final. O primeiro duelo, na Vila Belmiro, terminou com vitória por 1 a 0 para os donos da casa.
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