O ex-ministro José Dirceu foi escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para liderar o processo de renovação do Programa do Partido dos Trabalhadores (PT), com foco na reconstrução interna e na preparação da legenda para o período pós-Lula.
Dirceu deixou claro que não haverá mudanças na essência ideológica da sigla.
“O PT é um partido de esquerda e socialista, não de centro… não podemos perder a nossa natureza”, afirmou.
A missão inclui atualizar a plataforma política para a próxima década, redefinir diretrizes estratégicas e orientar a atuação da legenda nas eleições de 2026. O 8º Congresso do PT, marcado para 2026, será o marco oficial desse processo de renovação interna.
Reorganização política e fortalecimento interno para 2026
A escolha de José Dirceu ocorre em meio ao esforço do PT para reorganizar sua atuação nacional diante do afastamento do Centrão e do avanço da extrema direita no cenário político.
Nos bastidores, cresce a avaliação de que Zé Dirceu e Zeca Dirceu devem ampliar protagonismo nas articulações do partido em 2026, com chances reais de ambos conquistarem cargos no Legislativo — seja na Câmara dos Deputados ou em uma disputa ao Senado.
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A dupla é vista como peça estratégica para garantir força política, articulação interna e capacidade de diálogo com diferentes correntes da legenda.
Em Brasília, também circulam especulações de que um dos dois poderá assumir um ministério, a presidência da Câmara ou até a liderança do próximo governo Lula, dependendo da composição político-eleitoral do período.





