Empossado no governo de Michel Temer, em 2018, Ciloni teria mandato até fevereiro de 2022, mas comunicou no início de maio que deixaria seu posto por razões pessoais.
Ele está com 65 anos, e desde que a agência passou a deliberar virtualmente em razão da pandemia, Ciloni trabalha de Araraquara (SP).
Aos colegas, disse que não se adaptou ao trabalho remoto. Ele vai tomar a segunda dose da vacina contra a covid-19 em outubro, e assim só lhe restariam poucos meses para atuar no órgão presencialmente, como preferia.
A baixa antes da hora e indicações paradas no Senado farão com que a ANTT passe agora a deliberar com a diretoria colegiada incompleta – o órgão tem cinco cadeiras.
Além da saída de Ciloni, dos quatro diretores que restarão na agência, três são ‘substitutos’, ou seja, não passaram por uma sabatina.
Os diretores substitutos assumem vagas no colegiado enquanto os titulares indicados pelo presidente Jair Bolsonaro não ganham o aval do Parlamento.
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