“Ele nunca foi demitido, nunca foi convidado a interromper um trabalho, em Portugal (no Braga) ou na Grécia (PAOK). Incomoda a ele às vezes as decisões intempestivas que o futebol oferece. O Palmeiras tem um trabalho extremamente alinhado, o Abel nos pediu recentemente a contratação de determinados atletas para posições específicas e não conseguimos atender. Normal, o Palmeiras entendeu que deveria priorizar o equilíbrio financeiro e não poderia ir além de sua capacidade neste momento, de forma clara entre nós internamente. O Abel percebe o que o Palmeiras pode dar a ele e temos a convicção do que ele nos oferece no dia a dia, pela qualidade do trabalho que desenvolve”, disse Anderson.
Nesta temporada, Abel, que tem contrato até o fim de 2022, insiste nas entrevistas que o elenco precisa de reforços. Dudu e Deyverson voltaram ao clube, mas apenas Danilo Barbosa foi contratado. “Nos últimos anos, falamos da necessidade de equilíbrio administrativo e competir. E o Palmeiras está chegando nas finais. Às vezes não conquista por uma série de detalhes, mas chegamos em basicamente todas as competições.”
O trabalho de Abel sofreu críticas após o Palmeiras perder as finais da Recopa Sul-Americana, Supercopa e Campeonato Paulista, mas Anderson não acredita na saída do treinador, nem mesmo se ocorrerem propostas de times do exterior na próxima janela de transferências.
“Acredito muito que a gente termine o processo que começou. Acredito que com o Abel isto vá acontecer, não tenho receio de ele nos deixar no meio da temporada, temos muitos desafios este ano ainda, três competições muito complicadas. A gente, apesar de todas as dificuldades, pode competir em todas elas e vencer todas. Não pode ser diferente no Palmeiras e acredito que apesar de todas as discussões, todos os nossos problemas e entreveros, vamos ter condições de brigar por estas competições e com o Abel conosco em todo o processo”, afirmou o dirigente palmeirense.
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