Embora a situação tenha ficado mais calma após a vitória sobre o Santos por 2 a 0, no último domingo, os dirigentes fizeram questão de blindar o treinador. “São jogos de dois em dois dias, não dá para repetir o time, precisa alternar para ninguém se contundir”, disse Andrade. “Não é a mudança de treinador que fará o Corinthians ficar melhor. Se não estiver bem, a diretoria iria fazer seu papel e mudar”, acrescentou.
Um protesto na frente do CT na tarde de sábado pedindo a saída de Mancini marcou a preparação do time antes do clássico. Apesar disso, o diretor de futebol garantiu que o trabalho dele continua prestigiado. O dirigente lamentou que atualmente as redes sociais servem para criar uma pressão desnecessária e atrapalhar o trabalho de quem comanda o time. “Todo mundo tem um canal e fala de futebol, fazem críticas. Esses caras (influenciadores) são vistos e lidos pela torcida. Você vai fazendo com que a paciência de todo mundo vai diminuindo, porque é fácil fazer crítica”, lamentou.
O gerente de futebol comentou sobre contratações e apesar de o Corinthians não ter trazido reforços até agora, a expectativa é para que isso mude. Quem sabe até o início do Campeonato Brasileiro o clube consiga algum jogador. “Temos quase 40 atletas no grupo, quase metade da base. Estamos avaliando um período mais curto. Dois atletas com fim de contrato em junho, renovações sendo tratadas. Entendemos a ansiedade do torcedor, temos seguranças nas nossas decisões”, explicou.
Uma das prioridades do clube é resolver a situação do zagueiro Jemerson e do atacante Otero. Os dois têm contratos válidos somente até junho. A postura do Corinthians é de resolver essa situação mais perto da data limite, enquanto avalia opções de mercado e cuida do fluxo de caixa.
Já classificado para as quartas de final do Campeonato Paulista, o Corinthians volta a campo nesta quinta-feira pela Copa Sul-Americana, contra o Peñarol, do Uruguai, na Neo Química Arena. Depois, no domingo, a equipe encara o São Paulo, pelo Estadual.
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