No momento, esta marca pertence à alemã Steffi Graf, que ocupou a liderança do ranking feminino por 377 semanas, antes de se aposentar, em 1999. Para tanto, o sérvio terá que manter a sua posição por mais meio ano, até junho de 2022.
A missão não será das mais fáceis porque Djokovic tem pontos importantes a serem defendidos no ranking até lá. Ele é o atual campeão do Aberto da Austrália e de Roland Garros, que serão disputados neste intervalo. Se não defender os dois títulos, possivelmente perderá a ponta para o russo Daniil Medvedev.
O problema para o sérvio já começa em janeiro, quando será disputado o primeiro Grand Slam da temporada. Geralmente favorito em Melbourne, Djokovic poderá ficar fora do Aberto da Austrália por motivos sem qualquer relação com a sua forma física e técnica. Ele corre o risco de ser impedido de jogar por não revelar se tomou as vacinas contra a covid-19. Autoridades australianas impuseram a regra de que visitantes estrangeiros só poderão entrar no país se apresentaram o comprovante de vacinação.
O tenista sérvio ocupa a liderança do ranking de forma consecutiva desde fevereiro de 2020. Neste ano, foram 55 vitórias e apenas sete derrotas. Ele foi campeão também de Wimbledon e finalista do US Open, quando teve a oportunidade de “fechar o Grand Slam”, mas foi batido por Medvedev na decisão. Na Olimpíada de Tóquio, ele terminou em quarto lugar, sem medalha.
TOP 10 – A lista dos melhores tenistas do mundo foi dominada por europeus neste ano. E, no encerramento da temporada 2021, a situação não foi diferente. Somente tenistas do continente vão terminar o ano dentro do chamado Top 10. Depois de Djokovic e Medvedev, vêm na sequência o alemão Alexander Zverev, o grego Stefanos Tsitsipas e o russo Andrey Rublev, compondo o Top 5.
Os demais são o espanhol Rafael Nadal (6º), o italiano Matteo Berrettini (7º), o norueguês Casper Ruud (8º), o polonês Hubert Hurkacz (9º) e o italiano Jannik Sinner (10º).
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