O tenista sérvio, 20 vezes vencedor de torneios de Grand Slam, havia colocado em dúvida a sua participação no Aberto da Austrália, que acontecerá de 17 a 30 de janeiro. Mas na última terça-feira o seu nome já aparecia na lista de jogadores da seleção da Sérvia na ATP Cup, competição em Sydney, também em solo australiano, que acontecerá dias antes do torneio em Melbourne.
Djokovic, de 34 anos, não quer revelar a sua situação vacinal contra a covid-19 e seu pai sugeriu no mês passado que seu filho não iria disputar o torneio. Chegou até a acusar de “chantagem” os organizadores, que já avisaram que apenas os jogadores totalmente vacinados poderão participar. Isso foi reiterado nesta quarta-feira com o anúncio da lista de participantes. “Qualquer exceção terá que seguir regulamentações governamentais estritas”, disseram.
Também na lista está Rafael Nadal, que disputou apenas duas partidas oficiais desde a derrota nas semifinais de Roland Garros, em junho, devido a uma lesão no pé. O tenista espanhol também venceu, como Djokovic, 20 Grand Slams na carreira. Um dos ausentes será o suíço Roger Federer, que já havia anunciado que não participará por conta de sua recuperação de cirurgias no joelho.
No quadro feminino, a grande ausência, por recomendação médica, será da americana Serena Williams. Vencedoras de 23 Grand Slams, sendo sete no Aberto da Austrália – o último deles em 2017 -, a tenista de 40 anos teve uma temporada com lesões e não joga desde que saiu mancando de sua partida da primeira rodada em Wimbledon, em junho, devido a uma lesão na perna.
Craig Tiley, presidente da Tennis Australia, a organizadora do Aberto da Austrália, disse no mês passado que a americana, que precisa de mais um título do Grand Slam para igualar o recorde de Margaret Court, jogaria no Melbourne Park.
“Seguindo o conselho da minha equipe médica, decidi desistir do Aberto da Austrália deste ano”, disse Serena em um comunicado oficial. “Embora nunca seja uma decisão fácil de tomar, não estou onde preciso estar fisicamente para competir. Vou sentir falta de ver os fãs, mas estou animada para voltar e competir no meu mais alto nível”, completou.
Ashleigh Barty, atual número 1 do mundo, tentará se tornar a primeira tenista australiana a vencer em casa em 44 anos.
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