Aos 34 anos, Djokovic venceu os três primeiros Grand Slam da temporada, erguendo as taças do Aberto da Austrália, de Roland Garros e de Wimbledon, e agora sonha em repetir o feito da alemã Steffi Graf, que em 1988 venceu os quatro principais torneios do circuito profissional – o quarto é o US Open, em Nova York – e ainda faturou o ouro olímpico nos Jogos de Seul, na Coreia do Sul.
“Estou cheio de confiança e motivado para representar a Sérvia da melhor maneira possível. Anseio por uma medalha em Tóquio, espero ouro. Depois irei para Nova York com o objetivo de completar tudo (no US Open)”, afirmou Djokovic, que tenta ser o terceiro homem da história a vencer os principais títulos do circuito profissional.
Antes deles, apenas o espanhol Rafael Nadal e o americano Andre Agassi venceram os quatro Grand Slam e o ouro nos Jogos Olímpicos. Porém, estes dois não conseguiram o feito em um mesmo ano, algo que Djokovic sonha em fazer agora em 2021 e que conseguirá se vencer os Jogos de Tóquio-2020 e depois o US Open.
Apesar da empolgação pela tentativa de fazer história, ele destaca que o caminho para isso não será fácil. “Embora haja ausências de jogadores de ponta, ainda há muitos deles lá. Gostaria de destacar (o grego Stefanos) Tsitsipas, (o russo Daniil) Medvedev e (o alemão Alexander) Zverev como os três adversários mais difíceis. É um torneio longo e tudo pode acontecer”, comentou o sérvio.
Por ter participado dos Jogos Olímpicos três vezes – Londres-2012 e Rio-2016 -, Djokovic tem consciência da sensação de fazer parte da seleção sérvia, tanto nos Jogos quanto na própria Vila Olímpica. “Os Jogos Olímpicos são o maior festival de esportes. Aquela sensação que você experimenta lá não se repete em nenhum outro lugar”, comentou.
“Você é um representante do seu país, compete com os melhores atletas do mundo. Os Jogos Olímpicos são diferentes de todas as outras competições porque você está na Vila Olímpica com todos os atletas de diferentes modalidades esportivas e de todos os países do mundo. A sensação de que estamos todos juntos me deu um impulso extra”, acrescentou o sérvio.
Comentários estão fechados.