O último deles foi o sérvio Djokovic, que queria igualar o feito da alemã Steffi Graf, campeã do ‘Golden Slam’, ao reunir os quatro torneios de Grand Slam (Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open), além da medalha de ouro olímpica.
A frustração do melhor tenista da atualidade pôde ser medida na derrota frente ao espanhol Pablo Carreño Busta, quando estava na disputa do bronze. Decepcionado e irritado, Djokovic quebrou a raquete no chão.
No tênis feminino, Naomi Osaka, que acendeu a pira olímpica na cerimônia de abertura dos Jogos, também perdeu, demonstrando não estar recuperada do problema psicológico que a afastou do circuito mundial nos últimos meses.
Por motivo semelhante, a americana Simone Biles, apontada para herdar o lugar dos aposentados Usain Bolt (atletismo) e Michael Phelps (natação), não suportou a pressão e luta para reunir condições para se apresentar pelo menos uma vez.
No judô, a medalha de ouro conquistada por equipes, neste sábado, não diminuiu a tristeza de Teddy Riner, que buscava no Japão o tricampeonato. Dez vezes campeão mundial, o francês teve de se contentar com o terceiro lugar no pódio de sua categoria. Aos 32 anos, vai ter de estender sua carreira até 2024, em Paris, se quiser voltar a dominar os pesos pesados como fez por mais de uma década.
Outro que decepcionou foi o surfista brasileiro Gabriel Medina, que deixou o Japão com as mãos vazias, após ser apontado como medalha de ouro certa para o Brasil. Seus fãs reclamaram dos juízes, mas a verdade é que o astro das ondas não repetiu as grandes atuações que o levaram a conquistar dois títulos mundiais.
Ainda resta mais uma semana de Jogos. Muitas competições ainda serão realizadas. Resta saber quem vai ratificar a condição de favorito em sua modalidade.
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