Djokovic entrou em quadra com 36 títulos de Masters 1000 na carreira, mesmo número conquistado pelo espanhol Rafael Nadal. Com a vitória sobre Medvedev, ele levantou a 37ª taça, deixando o rival para trás. Além disso, foi a sétima conquista dele no torneio de Paris, agora o Masters 1000 que mais venceu, ao lado do de Miami.
Antes de a final começar, o sérvio já tinha feito história. Isso porque se garantiu como número 1 até o fim do ano ao vencer Hubert Hurkacz na semifinal, disputada no sábado. Assim, conquistou a ponta do ranking da ATP pela sétima temporada, maior número já alcançado, superando o norte-americano Pete Sampras, que terminou seis vezes em primeiro. Djokovic já havia sido o melhor do mundo em 2011, 2012, 2014, 2015, 2018 e 2020. Agora, está isolado no quesito.
O feito deste domingo não foi concretizado com facilidade, como o tenista de 34 anos já esperava, até porque Medvedev foi seu carrasco na final do US Open. O russo deu trabalho durante o primeiro set, chegou a abrir 2 games a 0 e deixou o número 1 do mundo buscar o empatem, mas aproveitou erros do adversário e venceu por 6 a 4.
“Eu revi a final do US Open para ver o que eu fiz de errado e o que eu fiz certo”, disse o sérvio após a vitória. “Considerei que era só questão de tempo até ler melhor o saque dele e começar a fazer algumas jogadas. Você não pode ir com tudo para cima dele. Você tem que encontrar uma maneira de jogar com a agressividade controlada, dar os lances certos na hora certa”, completou.
Djokovic voltou melhor para o segundo set e aproveitou uma quebra no quarto game para caminhar até a vitória por 6 a 3, chegando a evitar três break-points de Medvedev. No set decisivo, ele conseguiu duas quebras importantes no serviço do russo, cometeu poucos erros e confirmou título, celebrado com um abraço emocionado nos filhos Stefan e Tara, presentes nas arquibancadas.
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