“Eu lembro de ficar interessada na adoção de Angelina Jolie quando eu era mais nova. Se eu não tivesse a oportunidade de fazer esse documentário, eu nunca teria ido atrás dos meus documentos. Eu nunca falaria sobre o escândalo por trás deles”, contou Elizabeth em entrevista ao jornal britânico The Sun.
“Acho que Angelina Jolie, pela perspectiva de uma mãe, tem o dever de ter uma conversa sobre isso entre ela e Maddox, independentemente de quererem que isso venha a público. A decisão dos pais em esconder essa informação pode ser danosa, pode ser realmente traumatizante”, continuou a documentarista
Ainda conforme o The Sun, a suspeita é de que os pais da criança ainda estejam vivos e tenham sido enganados por funcionários de Lauryn Galindo, mulher que auxiliou pais norte-americanos a realizar adoções fora do país. A estimativa é que entre 1997 e 2001 cerca de 800 crianças tenham sido adotadas no Camboja graças à agência Seattle International Adoptions, propriedade de Lauryn e de sua irmã, Lynn Devin.
No ano seguinte à adoção de Maddox, por exemplo, a dupla foi multada em U$ 150 mil por falsificar documentos. Lauryn chegou a ser presa em 2004 durante um ano e meio pelo crime e por lavagem de dinheiro.
Ao The Sun, ela negou que tivesse práticas antiéticas: “Absolutamente não. Todos os dias eu acordo e quero dedicar meu corpo, minhas falas, minha mente, minhas ações, para fazer o melhor que posso e ser uma força do bem”. “Ficarei feliz se Elizabeth [diretora do documentário] tiver perguntas ou alguma forma em que eu possa ajudá-la, certamente farei isso. Mas ela não me contatou”.
“Eu não tenho razões para acreditar que haja qualquer coisa sobre [a adoção] de Maddox. Eles foram muito cuidados, especialmente por se tratar de pais celebridades. Acredito que isso tenha sido duplamente conferido, e sei que Angelina não estava no país durante as investigações porque estava fazendo um filme na Namíbia. Então não houve interferência do pai adotivo, e nem eu estive envolvida na investigação de qualquer forma”, concluiu Lauryn Galindo.
Angelina Jolie e Brad Pitt não chegaram a se manifestar sobre o documentário. No passado, a atriz já chegou a comentar: “Eu nunca roubaria o filho de uma mãe. Eu só posso imaginar o quão terrível seria esse sentimento”.
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