Dólar cai e Bolsa sobre em dia de baixa liquidez

O dólar encerrou a segunda-feira (20) em queda de 0,38%, cotado a R$ 6,0420 no mercado à vista. Esse movimento reflete o recuo da moeda norte-americana frente a outras divisas globais, após informações de que Donald Trump não implementará novas tarifas de importação em seu primeiro dia como presidente dos Estados Unidos. Em janeiro, o dólar acumula uma desvalorização de 2,22%.

Cenário Doméstico e Internacional

A queda do dólar foi influenciada por diversos fatores. No cenário doméstico, o Banco Central realizou dois leilões de dólares pela manhã, gerando especulações no mercado sobre possíveis mudanças na política de intervenções cambiais sob a liderança de Gabriel Galípolo, o novo presidente da instituição.

No âmbito internacional, a posse de Donald Trump coincidiu com o feriado do Dia de Martin Luther King nos Estados Unidos, o que manteve a bolsa de Nova York fechada e reduziu a liquidez nos mercados financeiros globais. Apesar disso, notícias publicadas pelo Wall Street Journal ajudaram a amenizar tensões. Segundo o jornal, Trump divulgará um memorando para investigar práticas comerciais consideradas desleais, mas não imporá tarifas adicionais em seu primeiro dia no cargo.

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Impacto no Mercado Brasileiro

A bolsa brasileira também registrou desempenho positivo nesta segunda-feira. O índice Ibovespa subiu para 122.855 pontos, acompanhando o otimismo global em relação à transição presidencial nos Estados Unidos.

Com a retirada de parte da pressão sobre os mercados cambiais e o fortalecimento de moedas emergentes, o real se destacou como uma das moedas que mais ganharam valor frente ao dólar. Esse cenário é particularmente relevante em um momento de expectativas renovadas sobre a política monetária do Banco Central brasileiro.

Tendências e Expectativas

A dinâmica cambial deve continuar sendo influenciada por desdobramentos das políticas de Trump e pelas decisões do Banco Central brasileiro. Além disso, investidores seguem atentos a indicadores econômicos dos Estados Unidos e às perspectivas de crescimento das economias emergentes.


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