Amparado por um habeas corpus concedido pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), Maximiano tem o aval para ficar em silêncio e não responder a perguntas que possam incriminá-lo. Ele se recuou a falar sobre o contrato com a fabricante da Covaxin, Bharat Biotech, e a remuneração que a Precisa teria com a venda de vacinas para o Brasil.
No início do depoimento desta quinta-feira, 19, Francisco Maximiano se recusou a responder a perguntas do relator do colegiado, Renan Calheiros (MDB-AL), sobre outros contratos, além de vacinas. Após crítica de senadores, ele admitiu que a empresa é fornecedora de preservativos femininos ao Ministério da Saúde.
Além disso, Maximiano afirmou que conhece o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-AL), outro alvo da comissão. Ao declarar que ficaria em silêncio, o dono da Precisa declarou que a escolha garantia sua autodefesa e reforçou “respeito” à CPI.
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