“Você não pode declarar uma Assembleia Geral da ONU, com mais de 160 chefes de Estado, posições que não correspondem à verdade sobre vacinação, saúde, sobre posicionamento do Brasil no âmbito da diplomacia”, disse. “Foi constrangedor e vergonhoso que o presidente do Brasil, mais uma vez, pois é a terceira vez que ele vai à Assembleia, faça o papel vexatório que nos envergonha”, completou o governador paulista em entrevista a jornalistas que participam do curso de focas econômico da Agência Estado e do Estadão.
Segundo Doria, que tenta no PSDB obter a vaga como candidato à sucessão de Bolsonaro, o Brasil virou objeto de chacota e de piada com Bolsonaro no governo. “Você lê os principais jornais do mundo e as matérias sobre o Brasil são vergonhosas para nós, Bolsonaro é objeto de piadas. Ele é tido como ditador ameaçando a democracia brasileira e como o maior negacionista do mundo.”
Em entrevista aos jornalistas, o tucano avaliou, por fim, que o Brasil não tem um líder, mas uma figura que ameaça a democracia e a saúde pública, “pois gastou milhões comprando cloroquina, quando poderia ter comprado vacina e muitas vidas se perderam”, chamou de covarde os que usam máscaras e estimula aglomerações.
“Enfim, mais um desastre do Brasil colocado internacionalmente e isso nos afastou ainda mais dos grandes líderes mundiais que prezam a democracia e os valores”, concluiu.
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