Segundo Doria, a decisão arbitrária representa a quebra do pacto entre Estados e União e compromete o calendário de vacinação no Estado. “Espero que isso não se sustente e que ministro da Saúde reveja imediatamente essa sua posição ou a posição do seu ministério e delibere a entrega imediata das 228 mi outras doses da vacina da Pfizer que não foram entregues a São Paulo”, afirmou o governador durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
Pelo Twitter, Doria complementou: “O argumento é que São Paulo está com a vacinação mais avançada. Estão punindo a eficiência da gestão de São Paulo? Tomaremos medidas para garantir vacina no braço da nossa população”. Apesar de dizer que São Paulo não aceitará boicotes do Governo Federal, o governador ressaltou que não retaliará a decisão. “Entregamos hoje 2 milhões de doses da Coronavac ao Ministério da Saúde.”
O coordenador executivo do Centro de Contingência de Covid-19 no Estado e ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, afirmou que a redução do número de doses repassadas pode comprometer as medidas de flexibilização anunciadas para o comércio. “Espero que seja algum engano do Ministério da Saúde que possa ser corrigido e que possa ser o mais rápido possível enviado para o Estado de São Paulo. O Centro de Contingência vê isso com muita preocupação porque toda a flexibilização está baseada no cronograma de imunização”, afirmou Gabbardo.
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