“São Paulo vai seguir orientação do Comitê Científico, que define as medidas de combate à pandemia desde o primeiro caso de covid no estado. A Anvisa não tem poder de determinar e proibir decisões estaduais”, disse o governador paulista. “O Supremo Tribunal Federal (STF) ratificou recentemente que cabem aos Estados definir as políticas de vacinação e de saúde.”
Em nota enviada à Prefeitura de São Paulo nesta semana, a Anvisa afirmou que não tem como garantir que os “benefícios superam os riscos” se a dose de reforço for aplicada em quatro meses, independente da vacina ofertada. A Agência também afirmou que os dados disponíveis ainda não são suficientes para adoção e reprodução da Anvisa. Com a disseminação da variante Ômicron, a capital também decidiu alterar o cronograma entre as doses.
A Anvisa alertou, ainda, que a redução generalizada do intervalo para a aplicação da dose de reforço “pode favorecer o aumento e o aparecimento de reações adversas desconhecidas”.
A medida é válida para quem tomou duas doses dos imunizantes da Coronavac, AstraZeneca ou Pfizer. No caso do imunizante de dose única da Janssen, o reforço poderá ser recebido a partir de 2 meses.
O governo de São Paulo também decidiu manter obrigatoriedade do uso de máscaras diante da nova variante Ômicron.
*O repórter viajou a convite da InvestSP
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