Houve um corte de R$ 1,51 bilhão nas despesas que estavam reservadas ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), que banca as obras do faixa 1 do programa habitacional, voltada às famílias de baixa renda. Desse valor, R$ 1,37 bilhão era do Orçamento do próprio Executivo, e o restante de emendas parlamentares.
“Acho simplesmente uma loucura, vai paralisar obras, demitir pessoas, criar um problema seriíssimo que, para retomar, custará muito mais caro. Quem cortou não tem noção do que está fazendo. Inacreditável”, afirmou Martins.
Segundo ele, o veto coloca em risco 250 mil empregos diretos no setor da construção, uma vez que 250 mil unidades habitacionais estão com obras em andamento, e a estimativa é que cada uma gera um emprego direto e 2,5 indiretos. “As empresas já estão ferradas, com preço fixo (recebido pela obra), aumento absurdo de insumos. Tem dúvida do que irão fazer?”, questionou.
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