A ação, impetrada neste mês na Vara do Trabalho de Belo Horizonte, foi distribuída e iniciada na última sexta-feira. A primeira audiência na Justiça do Trabalho está marcada para 14 de julho.
Atleta do clube entre 2018 e 2020, Edilson cobra R$ 5.377.160,81 que se referem às parcelas que não foram cumpridas do acordo, outros R$ 2.688.580,40 referentes à multa de 50% (prevista no acordo), além de R$ 1.209.861,18 de honorários de sucumbência.
Fora do valor da causa, o jogador ainda pleiteia R$ 3.188.580,40, pela aplicação das multas dos artigos 467 e 477. A defesa do atleta também quer que o clube seja condenado no recolhimento de IR e de INSS. Ao todo, o Cruzeiro pode ter que pagar mais de R$ 13, 2 milhões. Questionado pelo Estadão, o clube ainda não se manifestou.
Edilson foi contratado em 2018 por indicação do técnico Mano Menezes. Teve uma primeira temporada razoável, mas enfrentou lesões na panturrilha no ano seguinte e perdeu a posição de titular para Orejuela. Em 2020, era o titular até a parada do futebol por conta da pandemia do novo coronavírus. Ao todo, ele atuou em 75 jogos e marcou três gols. Hoje, ele joga pelo Avaí.
Na semana passado, o clube mineiro já havia sofrido um revés. O Cruzeiro foi condenado pelo Tribunal Arbitral do Esporte a quitar uma dívida no valor de 1,1 milhão de euros (perto de R$ 7 milhões) ao Defensor Sporting, do Uruguai, pela aquisição do meia Arrascaeta. Além disso, o time celeste tem ainda de bancar uma despesa de 20 mil francos suíços (cerca de (R$ 113 mil) por custas de despesas processuais.
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