Mais uma vez chegamos ao Natal, época que voltamos nossos olhares para tudo o que fizemos ao longo do ano. Momento de reflexão, de renovação de sonhos e de celebração da vida.
A história antiga, relata que a civilização celebra o solstício de inverno, a noite mais longa do hemisfério norte, que ocorre no fim de dezembro. Depois dela, os dias começam a ficar mais longos e os ciclos se renovam.
Ainda, em 221 d.C, sem saber ao certo a data do nascimento de Jesus, o historiador cristão Sextus Julius Africanus propôs para a igreja que o aniversário de Jesus fosse comemorado no dia 25 de dezembro e a proposta foi aceita.
Quando o cristianismo virou a religião oficial do Império Romano, o que ocorreu a partir do século 4, deixamos de comemorar o solstício e celebrar o Natal como nascimento de Jesus, que também faz referência a renovação de ciclo.
Mas, de que vale toda história, se ignoramos quem passa por necessidades?
E estas necessidades cresceram tanto, principalmente no atual momento social/econômico, que com elas incontáveis ações solidárias passaram a ser realizadas na busca de arrecadação cestas básicas, donativos e presentes, para atender famílias em situação de vulnerabilidade.
Se o volume já era grande em anos anteriores, os pedidos, e os necessitados se acentuaram em 2021, e mais do que nunca, as campanhas sociais se mostraram essenciais para a atender aqueles que estão com dificuldades de prover o próprio sustento.
Que neste Natal, o real sentido da data seja maior do que bens materiais, seja de celebração da vida, da fraternidade, do amo.