Educadores da Rede Municipal de Ensino realizaram no sábado (15), ato na área central de Pato Branco com o objetivo de chamar a atenção da população nas reivindicações da categoria frente ao que os servidores chamam de “descaso do prefeito [Município] com os professores municipais em conceder o reajuste salarial previsto pela legislação Federal.”
O ato do sábado, foi deliberado ainda na assembleia de 30 de março, quando os professores definiram um calendário de mobilizações, o chamado estado de greve, também na oportunidade foi decidida pela paralisação, na quarta-feira (26).
Poliane Friederich, que integra a APP Sindicato, que representa os servidores da educação de Pato Branco, “as reinvindicações são fruto de uma defasagem salarial de entorno de 43%, entre Educação Infantil e Ensino Fundamental; também estamos reivindicando mais pessoal de apoio, por termos salas superlotadas, com crianças com deficiências, sem o apoio pedagógico devido; ainda pelo fato de estarmos recebendo nosso salário sempre entorno de um terço”.
Segundo Poliane, em 2022 o salário teria um reajuste de 33,24%, e o Município repassou 10,08%, referente a inflação.
Segundo noticiou a TV Sudoeste, a Prefeitura informou que “os pisos salariais definidos em lei são respeitados em Pato Branco. E caso os índices reivindicados pelos professores, fossem aplicados, o Município ficaria insolvente.”
Na semana passada, em entrevista ao perfil Primeira Hora Notícias, o prefeito Robson Cantu afirmou que não há no Município, “nenhuma professora ganhando menos que o piso”, ele também relatou ter pago as progressões de anos anteriores.
Na ocasião, Cantu afirmou que o reajuste reivindicado pelos profissionais da educação de 33,24% “não é aprovado e nenhuma cidade deu [reajuste]”.
Também na oportunidade Cantu afirmou “se elas quiserem entrar em greve, entrem, todo mundo tem seu direito. Mas, vou descontar e não aceito politicagem.”
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