De acordo com ele, fenômenos climáticos recentes, como enchentes nos Estados Unidos, China e ondas de calor extremas e incêndios florestais na América do Norte e no sul e no leste da Europa, mostram que a crise ambiental já pode ser vista, e as catástrofes devem “dobrar ou triplicar” no futuro, mesmo se a meta de manter o aquecimento global em até 2ºC seja atingida nas próximas décadas.
Elderson ainda destacou os riscos impostos às economias à medida que elas transicionam para fontes de energia renováveis. “Essas mudanças terão um impacto significativo nos setores econômicos sensíveis ao clima e na economia e no sistema financeiro em geral, em particular no caso de uma transição abrupta para uma economia de baixo carbono”, disse.
Como resposta a estes desafios, Elderson afirmou que o BCE tem integrado “de forma constante e sistemática” considerações sobre a crise climática em sua abordagem regulatória. De acordo com ele, no ano que vem, a entidade realizará uma revisão sobre as práticas dos bancos da zona do euro para incorporar os riscos climáticos em suas estruturas de gestão de risco.
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