Segundo fato relevante da companhia, a contratação tem objetivo de adiantar algumas atividades de construção de Angra 3 antes da Eletronuclear contratar o epcista (EPC: Engineering, Procurement, Construction) que irá empreender a obra global da usina.
O nome do primeiro colocado ainda não foi divulgado porque o proponente deverá apresentar os documentos de habilitação para serem verificados. Após o término da análise, será agendada nova sessão para informar o resultado aos licitantes e abrir prazo para recursos. Caso o proponente mais bem classificado seja inabilitado, será convocado o segundo colocado para apresentar sua documentação.
Os recursos necessários para realizar os serviços que são objeto dessa licitação são provenientes do Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (Afac) aprovado pela Eletrobras em julho do ano passado. Em 2020, a Eletrobras liberou R$ 1,052 bilhão para a Eletronuclear. Para 2021, estão previstos R$ 2,447 bilhões adicionais, dos quais R$ 850 milhões já foram liberados. O montante total do Afac consta no Plano Diretor de Negócios e Gestão (PDNG) 2021-2025 da Eletrobras.
“Entre as principais medidas que constam no Plano de Aceleração está a conclusão da superestrutura de concreto do edifício do reator de Angra 3. Além disso, será feita uma parte importante da montagem eletromecânica, que inclui o fechamento da esfera de aço da contenção e a instalação da piscina de combustíveis usados, da ponte polar e do guindaste do semipórtico”, afirma a Eletrobras.
A expectativa da Eletronuclear é que o contrato com a empresa vencedora da licitação seja assinado no segundo semestre e a retomada das obras ocorra até o final deste ano. O índice atual de conclusão da construção de Angra 3 é de 65% e a Eletronuclear prevê que a usina entre em operação em novembro de 2026.
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